SOCIAL WORK AS SCIENCE: WHEN THE METHOD BECOMES AN OBSTACLE TO SCIENTIFIC KNOWLEDGE
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Abstract
The choice of this theme was based on a concern that arose from the search for scientific journals with an impact factor in the field of Social Work. The objective of this work is to argue, based on the analysis of six articles chosen by title, some dilemmas that arose in relation to the object of study of Social Work, the scientific method used and the epistemological obstacles they face. In methodological terms, a scientific trial was carried out. It is important to highlight that an essay is characterized as a logical and reflective exposition based on argumentation and personal interpretation and does not present the classic pattern of a scientific article (objectives, literature review, method, discussion, final considerations). The topic will not be explored exhaustively, especially because the number of articles analyzed does not provide sufficient data for an in-depth analysis, and there are most likely other causes beyond the object, the method and the epistemological obstacles in the construction of the scientificity of Social Work. The analysis showed some methodological inconsistencies in three of the articles studied. It is possible that in the field of Social Work there is a predominance of the Bachelardian conservative instinct in relation to the Marxian method, which may be hindering its development as a science. In this scientific theoretical essay, our intention was to reflect on a topic and we did not seek answers, but rather led the reader to deep reflection.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
How to Cite
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
openAccess
Adorno, T. W. (1986). O ensaio como forma. In G. Cohn (Org.) Sociologia: Adorno. São Paulo: Editora Ática, p. 167-187.
Alves-Mazzotti, J. & Gewandsznajder, F. (2001). O método nas ciências naturais e sociais – pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira Thompson e Learning.
Bachelard, G. (1996). A Formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro: Contraponto.
Becker, H. S. (1994). Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec.
Berger, P. L. & Luckmann, T. (2004). A Construção Social da Realidade – Tratado de Sociologia do Conhecimento. Petrópolis, BR: Vozes.
Bogdan, R. C. & Biklen, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora.
Bordons, M., & Zulueta, M.A. (1999). Evaluación de la actividad científica através de indicadores bibliométricos. Revista Española de Cardiología, 52(10), 790–800. doi:10.1016/s0300-8932(99)75008-6.
Bourdieu, P. (1989). O poder simbólico. Lisboa: Difel.
Bruyne, P. de; Herman, J. & Schoutheete, M. (1977). Dinâmica da pesquisa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
Chalmers, A.F. (1993). O que ciência afinal?. São Paulo: Brasiliense.
Closs, T.T. (2015). Questão Social e Serviço Social: uma análise das produções dos periódicos da área. Textos & Contextos, Porto Alegre, v.14, n. 2, p. 253-266. 10.15448/1677-9509.2015.2.21931
Comte, A. (1978). Curso de filosofia positiva. São Paulo: Abril Cultural. (Coleção Os Pensadores).
Demo, P. (1995). Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas.
Denzin, N.K. & Lincoln, Y.S. (2006). A disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In N.K.Denzin; Y.S. Lincoln & Colaboradores (2006). O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre (BR): Artmed, p.15-41.
Descartes, R. (1979). Discurso do Método. São Paulo: Abril Cultural.
Durkheim, E. (2002). As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martin Claret.
Engels, F. (2010). A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo Editorial.
Ferreira, M.E. (2009). Serviço Social e sociedade, cumplicidades e interações: contributos para uma análise da produção acadêmica no período de 1936 a 1972. Em Pauta, Rio de Janeiro: v. 6, n. 23, p. 161-190.
Flick, U. (2004). Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre, Br: Bookman.
Fontoura, A. (1959). Introdução ao Serviço Social. Rio de Janeiro: Gráfica Editora Aurora.
Heidrich, A. V. (2006). Transformações no estado capitalista: refletindo e refratando transformações na questão social. Textos & Contextos. Porto Alegre, 5(1), 1-9. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/1019
Hobsbawn, E. (2010). A Era das Revoluções - 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Iamamoto, M. V. (1999). O Serviço Social na contemporaneidade; trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez.
Ibarra-Colado, E. (2006). Organization studies and epistemic coloniality in Latin America: Thinking otherness from the margins. Organization, 13(4), 463-488. doi:10.1177/1350508406065851
Kuhn, T. S. (2005). A estrutura das revoluções científicas.São Paulo: Perspectiva.
Ladrière, J. (1977). Prefácio. In P. Bruyne, J. Herman & M. Schoutheete. (1977). Dinâmica da Pesquisa em ciências sociais: os pólos da prática metodológica. Rio de Janeiro: Francisco Alves, p. 9-22.
Lampedusa, G.T. di (2014). O Leopardo. Alfragide: Publicações Dom Quixote.
Löwy, M. (2003). Ideologias e Ciências Sociais: elementos para a análise marxista. São Paulo: Cortez.
Marx, K. & Engels, F. (2008). Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Expressão Popular.
Marx, K. & Engels, F. (2010). Lutas de classes na Alemanha. São Paulo: Boitempo.
Masterman, M. (1970). The nature of a paradigma. In I. Lakatos, & A. Musgrave, (Eds.) Criticism and the growth of knowledg:Proceedings of the International Colloquium in the Philosophy of Scienc, Londres, 1965 (pp. 59-90). Cambridge, UK: Cambridge University Press. Doi: 10.1017 / CBO9781139171434.008
Merriam, S. B. (1998). Qualitative Research and Case Study Applications in Education. San Francisco, Jossey-Bass Inc. Publishers.
Mészáros, I. (2002). Para além do capital: rumo à teoria de transição. São Paulo: Boitempo.
Minayo, M. C. de S. (2007). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8 ed. São Paulo: Hucitec.
Morin, E. (2000). Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Netto, J. P. (1999). A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise contemporânea. In Capacitação em Serviço Social e Política Social: crise contemporânea, questão social e serviço social: módulo 1. Brasília: Cead/UnB/CFESS/Abepss, p. 91-110.
Olabuénaga. J.I.R. (2012); Metodología e la investigación cualitativa. Bilbao: Publicaciones Universidad de Deusto.
Ortiz, R. (2008). A diversidade dos sotaques: O inglês e as ciências so¬ciais. São Paulo, SP: Brasiliense.
Patton, M. (2002). Qualitative research and evaluation methods. Thousand Oaks: Sage,
Pinto, A. & Andrade J. (1999) Fator de impacto de revistas científicas: qual o significado deste parâmetro? [editorial]. Quim Nova; 22, 448-453.
Popper, K. R. (1999). Conhecimento objetivo: uma abordagem evolucionária. Belo Horizonte: Editora Itatiaia.
Popper, K. R. (1982). Conjecturas e refutações. Brasília: Editora Universidade de Brasília.
Popper, K.R. (1972). A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix.
Portal de Periódicos Eletrônicos da ANPOCS. Disponível em http://anpocs.com/index.php/ciencias-sociais/periodicos-eletronicos-2
Quivy, R. & Campenhoudt, L. v. (2005). Manual de Investigação em Ciências Sociais: Lisboa: Gradiva.
Richardson, R.J. e colaboradores. (1999). Pesquisa Social – Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas.
Santos, B. de S. (1988). Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos Avançados, 2 (2), p. 46-71.
Santos, B. de S. (1989). Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal.
Santos, B. de S. (2008). Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez.
Schumpeter, J.A. (1961). Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.
SCI&ORG – Ciência e Organizações. (2017, 2 Fevereiro). Confira o último Qualis (2015) dos periódicos nacionais com ênfase em Administração [Post da web]. Recuperado de https://sciandorg.wordpress.com/2020/12/13/confira-o-ultimo-qualis-dos-periodicos-com-enfase-em-administracao/
Severino, A.J. (2000). Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez.
Solis, S. S. F. (1990). O método experimental-dedutivo e a revolução galileu-cartesiana. In L. M. Hühne (Org.). Metodologia científica – caderno de textos e técnicas. Rio de Janeiro: Agir.
Tavares, M.A.S. (2007). O debate contemporâneo em torno da questão social. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, n. 92.
Valles, M.S. (2007). Técnicas cualitativas de investigación social reflexión metodológica y práctica profesional. Madrid: Editorial Síntesis.