Uma Abordagem Mista sobre atenção à criança com Necessidades Especiais de Saúde no Brasil
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Abstract
Os avanços tecnológicos e a qualificação dos profissionais de saúde, nas últimas décadas, refletiram-se na transição epidemiológica da infância com diminuição da mortalidade infantil, ao mesmo tempo que proporcionaram o crescimento do grupo de crianças que vivem com condições crônicas na infância, nominado crianças com necessidades especiais de saúde. Neste capítulo, descreve-se o cuidado prestado às crianças e adolescentes nos serviços de atenção domiciliar, na perspectiva dos profissionais de saúde e da família, e apresenta-se fluxograma de organização dos serviços para esse público na atenção domiciliar brasileira. Os dados apresentados originaram-se de pesquisa de abordagem quantiqualitativa, do tipo estudo de casos múltiplos. A investigação empregou a triangulação de métodos para obtenção dos dados e foi desenvolvida em duas etapas: a primeira para descrever os serviços prestados e compreender a percepção da família sobre os cuidados recebidos e a segunda para validar fluxograma de organização dos serviços. Foi possível caracterizar os serviços de atenção domiciliar nas distintas realidades, identificando as similaridades e discrepâncias entre as regiões brasileiras. Os familiares apontaram suas perspectivas sobre o cuidado recebido em atenção domiciliar, demonstrando fragilidades e potencialidades do cuidado nos distintos locais. Validou-se um protocolo de fluxo de cuidados a estas crianças, organizando seu trânsito na rede de cuidados.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
How to Cite

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
openAccess
Bertoldo, C.S. (2020). Serviço de atenção domiciliar às crianças com necessidades especiais de saúde no sul do Brasil (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Maria –UFSM. Santa Maria, RS.
Brasil. (2016). Ministérioda Saúde. Portaria nº 825 de 25 de abril de 2016. Brasília: MS.
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(77), 77-101.DOI: 10.1191/1478088706qp063oa
Brenner, M., Kidston, C., Hilliard, C., Coyne, I., Eustace-Cook, J., Doyle, C., Begley, T., & Barrett, M. J. (2018). Children’s complex care needs: a systematic concept analysis of multidisciplinary language. European Journal of Pediatrics, 177(11), 1641–1652. https://doi.org/10.1007/s00431-018-3216-9
Creswell, J.W. (2014). Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches(4.ª Ed.). SAGE Publications.
Creswell, J.W, & Clark, V.L.P. (2013). Pesquisa de métodos mistos. 2. Ed., Porto Alegre: Penso.
Cortes-Reyes,E., Rubio-Romero, J.A., & Gaitan-Duarte, H. (2010). Statistical methods for evaluating diagnostic test agreement and reproducibility. Rev ColombObstet Ginecol,61(3), 247-255.
Hair, J.F. (2009). Análise multivariada de dados(6.ª ed.), Porto Alegre: Bookman.
Lakatos, E.M., & Marconi, M.A. (2011). Metodologia científica.São Paulo: Atlas.
Kuo, D.Z., & Houtrow, A.J. (2016). Recognition and Management of Medical Complexity. Pediatrics, 138(6), e20163021. https://doi.org/10.1542/peds.2016-3021
Martins, G.A. (2006). Sobre confiabilidade e validade. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 8(20), 1-12.
McPherson, M., Arango, P., Fox, H., Lauver, C., McManus, M., Newacheck, P. W., Perrin, J. M., Shonkoff, J. P., & Strickland, B. (1998). A New Definition of Children With Special Health Care Needs. Pediatrics, 102(1), 137–139. https://doi.org/10.1542/peds.102.1.137
Minayo, M.C.S. (Org.). (2019). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes.
Navarro, F.A.R., & Alencar, C. (2016). Análise dos elementos estratégicos em processos de internacionalização: empresas brasileiras de real estate visando ao mercado residencial da Costa Rica. Ambiente Construído, 16(1), 285–299. https://doi.org/10.1590/s1678-86212016000100074
Polit,B., Beck, C.T., & Hungler, D. (2018). Fundamentos depesquisa em enfermagem. Porto Alegre: Artmed.
Werneck, M.A.F., Faria, H.P., & Campos, K.F.C. (2009). Protocolo de cuidados à saúde e de organização do serviço. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, Coopmed.
Yin, R.K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos(5.ª ed). Porto Alegre: Bookman.
Rossetto, V. (2017). Protocolo de Fluxo de Cuidado Domiciliar para a Criança com Necessidades Especiais de Saúde no Paraná(Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Cascavel, UNIOESTE.
Rossetto, V., Toso, B.R.G.O., & Rodrigues, R.M. (2020). Fluxograma organizativo de atenção domiciliar às crianças com necessidades especiais de saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 73(sup.4), e20190310. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0310
Sampieri, R.H., Collado, C.F., & Lucio, M.P.B. (2013). Metodologia de pesquisa(5.ª Ed). Porto Alegre: Penso.