##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Gabriela Grandino Rodrigues dos Santos https://orcid.org/0009-0008-3600-9118

Katia T. A. Rezende https://orcid.org/0000-0002-9022-2680

Ione Ferreira Santos https://orcid.org/0000-0002-2030-4541

Mara Quaglio Chirelli https://orcid.org/0000-0002-7417-4439

Silvia Franco da Rocha Tonhom https://orcid.org/0000-0001-7522-2861

Cristina Peres Cardoso https://orcid.org/0000-0002-5057-768X

Abstract

Primary Health Care (PHC) meets the individual and collective needs of its assigned population. Thus, it is considered that the health team welcomes women who have suffered violence. However, studies show the fragility of care for this group. In this sense, the role of nurses is specifically questioned. Are they able to recognize, at an early stage, users of the health service who suffer, or who are at risk of suffering violence? Would they denounce violence against women assisted at the health unit? There is a saying, very strong in Brazil, that says: "in a fight between husband and wife, don't get involved". Does this belief interfere with the actions of Primary Health Care (PHC) nurses? Given this context, the question of this investigation is: “How do nurses act in the face of violence against women in PHC?” Objective: To identify and systematize the role of nurses in the face of violence against women in PHC. Method: The Integrative Review was used, searching the LILACS and BDENF databases, in the period between 2011 and 2021, and in English and Portuguese, for articles that answered the research question. Results: Referrals to specialized services, social and psychological services, bond building, welcoming and empathy are actions promoted by nurses in PHC. Final Considerations: It is considered that the integrative review achieved the proposed objectives, since it was possible to identify and systematize the nurse's performance. This professional has the role of coordinator and, in turn, integrator of the team. It is important that he develop training activities, act with a holistic and multidisciplinary vision, due to the high complexity of domestic violence against women.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Section
Empirical Articles

How to Cite

Gabriela Grandino Rodrigues dos Santos, Katia T. A. Rezende, Ione Ferreira Santos, Mara Quaglio Chirelli, Silvia Franco da Rocha Tonhom, & Cristina Peres Cardoso. (2023). PRIMARY HEALTH CARE IN THE FACE OF VIOLENCE AGAINST WOMEN: INTEGRATIVE REVIEW . New Trends in Qualitative Research, 18, e904. https://doi.org/10.36367/ntqr.18.2023.e904
References

Amarijo, C. L., Baelem, E. L. D., Acosta, D. F., & Marques, S. C. (2018). Assimilação teórica e prática da violência doméstica: profissionais de enfermagem atendendo vítimas na atenção primária. Revista Enfermagem Uerj, Vol. 26. DOI: https://doi.org/10.12957/reuerj.2018.33874.

Baraldi, A. C. P., Almeida, A. M., Perdoná, G. C., & Vieira, E. M. Violência contra a mulher na rede de atenção básica: o que os enfermeiros sabem sobre o problema?. (2012). Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, 12(3), 307-318. https://doi.org/10.1590/S1519-38292012000300010.

Botelho, L. L. R., Cunha, C. C. A., & Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, 5(11), 121-136.

Brasil. Camara dos Deputados. Mapa da violência contra mulher. Brasilia: Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, 2018. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/comissaodedefesadosdireitosdamulhercmulher/arquivosdeaudioevideo/MapadaViolenciaatualizado200219.pdf. Acesso em: 10 ago. 2021.

Brasil. Secretaria-Geral. LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. Brasília, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: 10 ago. 2021.

Brasil. Senado Federal. Violência contra a mulher: agressões cometidas por ?ex? aumentam quase 3 vezes em 8 anos. 2019. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/publicacaodatasenado?id=violencia-contra-a-mulher-agressoes-cometidas-por-2018ex2019-aumentam-quase-3-vezes-em-8-anos-1. Acesso em: 10 ago. 2021.

Carneiro, J. B., Gomes, N. P., Campos, L. M., Estrela, F. M., Webler, N., Santos, J. L. G., Carvalho, A. A. S. (2022) Modelo teórico-explicativo do cuidado à mulher em situação de violência na Atenção Primária. Texto Contexto Enferm, vol.3, https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2020-0639.

Gomes, N. P., & Erdmann, A. L. Violência conjugal na perspectiva de profissionais da "Estratégia Saúde da Família": problema de saúde pública e a necessidade do cuidado à mulher. (2014). Revista Latino-Americana de Enfermagem, 22(1), 76-84. https://doi.org/10.1590/0104-1169.3062.2397.

Gomes, N. P., Carneiro, J. B., Almeida, L. C. G., Costa, D. S. G., Campos, L. M., Virgens, I. R., Webler, N. (2022). Permanência de mulheres em relacionamentos violentos: desvelando o cotidiano conjugal. Cogitare Enferm, Vol 27, http://dx.doi.org/10.5380/ ce.v27i0.78904.

Heisler, E. D., Silva, E. B., Costa, M. C.,Jahn, A. C., & Arboit, J (2017). Potencialidades e limites da visita domiciliar para identificar e abordar mulheres em situação de violência. Ciência, Cuidado e Saúde, 16(3). DOI:10.4025/cienccuidsaude. v16i3.35348.

Heisler, E. D., Silva, E. B., Costa, M, C., Aeboit, J., Honnef, F., & Marques, K. A. (2018). Mulheres em situação de violência: (re) pensando a escuta, vínculo e visita. Revista de Enfermagem UFPE, 12(1). https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i01a230504p265-272-2018.

Lima, L. A. A., Oliveira, J. C., Cavalcante, F. A., Santos, W. S. V., Silva Júnior, F. J. G., & Monteiro, C. F. S. (2017). Assistência de enfermagem às mulheres vítimas de violência doméstica. Revista de Enfermagem da UFPI, 6(2). https://doi.org/10.26694/reufpi.v6i2.5783.

Lima, J. C. V., Santos, R. C., Silva, J. C., Silva, R. S. C., Souto, C. M. R. M., Souto, R. Q., & Araújo, G. K. N. (2020). Rastreio e encaminhamento de casos de violência contra a mulher por enfermeiras na estratégia saúde da família. Cogitare Enfermagem, Vol. 25. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.65579.

Magalhães, B. C., Silva, M. M. O., Silva, C. F., Alcântara, P. P. T., Oliveira, C. A. N., Araújo, M. M. & Albuquerque, G. A. (2022.) “EMPODEREENF”: construção de aplicativo para educação permanente de enfermeiros sobre violência psicológica contra a mulher. Rev Bras Enferm, 75(5), https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0391pt.

Marques, S. S., Riquinho, D. L., Santos, M. C., & Vieira, L. B. (2017). Estratégias para identificação e enfrentamento de situação de violência por parceiro íntimo em mulheres gestantes. Revista Gaúcha de Enfermagem, 38(3), https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.03.67593.

Martins, L. C. A., Silva, E. B., Costa, M. C., Colomé, I. C. S., Fontana, D. G. R., & Jahn, A. C. (2016). VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: ACOLHIMENTO NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA. Ciência, Cuidado & Saúde, 15(3), 507-514. https://dx.doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v15i3.31422.

Meneghel, S. N., Andrade, D. N. P., & Hesler, L. Z. (2021). Conversas invisíveis: assuntos falados, mas não ouvidos em consultas ginecológicas. Ciência & Saúde Coletiva, 26(1), 275-284. https://doi.org/10.1590/1413-81232020261.08012019

Moher D., Liberati A., Tetzlaff J., Altman D. G., The PRISMA Group. (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med [Internet], 6(7): e1000097. https://doi.org/10.1371/journal.pmed.1000097

Morais, B. L. A., Gerk, M. A. S., & Nunes, C. B. (2018). Enfermeira da estratégia de saúde da família: abordagem frente à mulher em situação de violência. Nursing (São Paulo), 21(240), 2164-2167. https://www.revistanursing.com.br/index.php/revistanursing/issue/view/19/17

Mota, A. R., Machado, J. C., Santos, N. A., Simões, A. V., Pires, V. M. M. M., & Rodrigues, V. P. (2020). Práticas de cuidado da(o) enfermeira(o) à mulher em situação de violência conjugal. Revista de Pesquisa (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), vol. 12, 840-849. DOI: 10.9789/2175.5361.rpcfo.v127814.

Netto, L. A., Pereira, E. R., Tavares, J. M. A. B., Ferreira, D. C., & Broca, P. V. (2018). ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA CONSERVAÇÃO DA SAÚDE DE MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA. Reme: Rev. Min. Enferm., vol.22. http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20180080.

Oliveira, L. C. G., Martins, L. P., Aoyama, E. A. (2022) Atribuição do enfermeiro na assistência a mulheres vítimas de violência sexual. Rev Bras Interdiscip Saúde - ReBIS; 4(4):1-11.

Salcedo-Barrientos, D. M., Gonçalves, L., Oliveira Junior, M., & Egry, E.Y. (2011). Violência doméstica e enfermagem: da percepção do fenômeno à realidade cotidiana. Avances en Enfermería, 29(2), 353-362. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-45002011000200014&lng=en&tlng=pt.

Santos, S. C., Barros, P. A., Delgado, R. F. A., Silva, L. V. L., Carvalho, V. P. S., & Alexandre, A. C. S. (2018). Violência contra a mulher: como os profissionais na atenção primária à saúde estão enfrentando esta realidade? Revista Saúde e pesquisa, 11(2), 359-368. https://doi.org/10.17765/1983-1870.2018v11n2p359-368.

Sardinha L., Matheus-Giroux M., Stöckl H., Meyer S.R., & Garcia-Moreno C. (2022). Global, regional, and national prevalence estimates of physical or sexual, or both, intimate partner violence against women in 2018. The Lancet, (399), 803-813. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(21)02664-7.

Sehnem, G. D., Lopes, B. E., Tier, C. G., Ribeiro, A, C., Maciel, V. Q. S., & Castilhos, L. (2019) Rastreio e encaminhamento de casos de violência contra a mulher por enfermeiras na estratégia saúdem da família. Revista de Enfermagem da UFSM, 9(62), 1-19. DOI: 10.5902/2179769235061.

Silva, A. S. B., Silva, M. R. S., Semedo, D. S. R. C., Fortes, D. C. S., Santos, A. M., & Fonseca, K. S. G. (2022). Percepções dos profissionais da atenção primária à saúde sobre a violência contra mulher. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 56, e20210097. https://doi.org/10.1590/1980-220x-reeusp-2021-0097

Silva, E. B., Padoin, S. M. M., & Vianna, L. A. C. Violência contra a mulher: limites e potencialidades da prática assistencial. (2013). Acta Paulista de Enfermagem, 26(6), 608-613. https://doi.org/10.1590/S0103-21002013000600016.

Silva, N. N. F., Leal, S. M. C., Trentin D., Vargas, M. A. O., Vargas, C. P., Vieira, L. B. (2017). Atuação dos enfermeiros da atenção básica a mulheres em situação de violência. Enfermagem em Foco, 8(3). DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2017.v8.n3.1290.

Silva, V. G., & Ribeiro, P. M. (2020) Violência contra as mulheres na prática de enfermeiras da atenção primária à saúde. Escola Anna Nery, 24(4). https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0371.

Souza, M. A. R., Peres A. M., Wall M. L., Haddad M. C. F. L., Sade P. M. C., Lowen I. M. V., Zangão M. O. B. (2022) Atenção às mulheres em situação de violência: construção de modelo de educação permanente em saúde. Rev Gaúcha Enferm. Vol. 43. doi: https://doi.org/10.1590/1983- 1447.2022.20210203.pt.

Valenzuela V. V., Vitorino L. M., Valenzuela E. V., & Vianna L. A. (2022) Violência por parceiro íntimo e resiliência em mulheres da Amazônia ocidental brasileira. Acta Paul Enferm, 35:eAPE0199345. https://doi.org/10.37689/acta-ape/2022ao0199345.

Visentin, F., Vieira, L. B., Trevisan, I., Lorenzini, E., & Silva, E. F. (2015). A enfermagem na atenção primária ao cuidar de mulheres em situação de violência de gênero. Investigación y Educación en Enfermería, 33(3), 556-564. https://doi.org/10.17533/udea.iee.v33n3a20.

World Health Organization. (2000, 18 de setembro). Sustainable Development Goals. Geneva. https://www.who.int/data/gho/data/themes/sustainable-development-goals.

Zuchi, C. Z., Silva, B. E., Costa, M. C., Airboit, J., Fontana, D. G. R., Honnef, F., & Heisler, D. E. (2018). Violência contra as mulheres: concepções de profissionais da Estratégia Saúde da Família acerca da escuta. Reme: Rev. Min. Enferm., vol. 22. DOI: 10.5935/1415-2762. 20180015.